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Reflexão
Flor Oculta

Desperto sinto como o tempo
vem morar em mim
Devagar como quando crescemos
e se nos apagam indelevelmente
no rosto
os traços da mocidade

O meu destino ambíguo destino
se mistura ao destino
das coisas que passam
e eu colho a embriaguez
do efêmero
essa flor oculta
nas raízes do mundo

Inundada a fronte do existir
cristalizam-se-me no coração
imenso pomar
onde os frutos tardam
a amadurecer
as sementes do tempo

Sinto a luz e a sombra
dos contornos do tempo
cristalizando na pródiga
arte dos dias
sinalizados com números
nos calendários
a minha comunhão com o mundo
Humildo sou pois esse dia
que anônimo passa
cheio de antigas
e quotidianas coisas;
o crepúsculo rubro
a que a ciência
não retira a beleza
e que se apaga pouco a pouco
acompanhado do rumos das ondas
e da dança ritual do mar.


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